Christina Brazil

1 de mai de 20171 min

Janelas da Alma*

Atualizado: 12 de abr de 2020

Olhos, Janelas da Alma.

É lá que me debruço para ver o mundo.

Às vezes tranquila,

Às vezes nem tanto.

Quando me inundo de tristeza,

Meus olhos se enchem de lágrimas.

Em uma espécie de dor de Alma.

Uma dor sem dor,

Uma tristeza sem cor,

Em um mundo que não posso compor.

Mas existe algo que rompe a opacidade das Janelas,

Uma força que me faz levantar,

Me faz Voar,

Sem sair do Lugar,

Sem sair das Janelas.

O mundo infinito,

Cabendo na palma de minha mão,

Como em um Sonho,

Como em uma Visão.

Mas continuo lá,

Presa atrás de Janelas arranhadas,

Janelas opacas.

Mas é a Imaginação,

Que como Seta de Luz,

Rasga a escuridão,

Deixando assim um caminho de Luz.

Não importa como sejam as Janelas,

Grandes ou pequenas,

Translúcidas ou opacas.

É a força da Alma,

Que revela o Invisível,

Que só a Imaginação pode Ver.

__________

Notas:

* Poema publicado em 20/04/2014 no http://inclusaocec.tumblr.com/

** Imagem: by Christina Brazil – 30/04/2017 (Janela da Alma)

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